jueves, 9 de marzo de 2017

En Santa Ana


En Santa Ana tienen su casa algo mágica, de barro y de ventanas de parabrisas, Camila y Alejo, con quienes me une una trama de otro mundo.
Quizás fue esa trama la que me depositó, como en aquel cuento de Bioy Casares, en Santa Ana, Uruguay, el lugar más tranquilo que conocí en mi vida. 
Las personas viven en otra dimensión. Quizás flotan allí en un tiempo que empareja a quienes nacieron en diferentes siglos, o quizás, que aún no nacieron.
Allí fui a escribir sobre qué sucederá en el Año del Perro de Tierra de 2018.









































































Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo brincando ao redor
Do caminho daquele menino

Eu pus os meus pés no riacho
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada e eu nunca passei

Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz tamanha

Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não para e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo, do fogo das coisas que são
É o sol, é o tempo, é a estrada, é o pé e é o chão

Eu vi muitos homens brigando, ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada, é o sol sobre a estrada, é o sol

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto, não posso parar
Por isso essa voz tamanha

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto, não posso parar

Por isso essa voz tamanha

No hay comentarios:

Publicar un comentario